Ecos de Solidão
Sinto-me só e a esta condição subjugado,
Transcrevo sentimentos, na minha poesia,
Nela evoco, quais murais do meu passado,
Furtivos ecos dos dramas que eu temia.
E, por momentos, o que aqui escrevo ,
Revela, estrofes feitas, tudo num acervo.
Obtenho, neste acto de escrever, um tal vigor,
Que, ao colocar em verso o que pressinto,
Vou enumerando e descrevendo este estertor,
Que me impele a dissertar sobre o que sinto.
E assim, nesta emoção de poemas escrever,
Manuscrito, vou reafirmando o meu viver.
Descrevo a vida, dos pensamentos faço eco,
num simples poema, evoco meus temores,
E após molhadas ilusões, embarco seco,
Em nova viagem, nova busca de amores.
Amores que, se bem vindos, farão até,
Quando encontrados, na felicidade fazer fé.
Luiz
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