Mesmo que me encham de grilhetas,
Prender-me, silenciar a minha poesia,
Não abandonarei ideais nem poetas,
Nem de, aqui, demostrar esta euforia.
Não deixarei, com palavras de ''detesto'',
De enaltecer, cantando, essa virtude,
Afirmar-me, neste exprimir sempre lesto,
Mesmo ausente, aquele alguém que ajude.
Acorrenta-me esta paixão, torna-se um elo,
Abraçando-me, aconchega-me em seu seio,
Anuncia-me, coloca nas estrofes o meu selo.
Assim se revelará neste verso que vou fazendo,
Mostrando aos vossos olhares que belo ou feio,
Será apenas, colorir em poema, o que entendo.
Luiz
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