Sejam bem vindos, deixem uma opinião...VOLTEM SEMPRE!

Pesquisar neste blogue

Os nossos olhos são o espelho da nossa alma, não mentem, reproduzem sempre os pormenores mais íntimos dos nossos sentimentos. O Espelho da Alma é um espaço onde se pretende reproduzir em poesia um manifesto desses sentimentos do autor. Tu! Que aqui passaste, considera-te bem vindo e volta sempre.

sábado, 24 de abril de 2010

O Amor no Horizonte




Vejo o Sol ir.

Ao longe o mar.

Neste horizonte que se interpôe entre nós.

Intento partir,

Sinto o pulsar,

E fazendo meu o teu apelo, entoa a minha voz.

E nesse dia,

Num momento,

Chamo-te! O destino que pretendo alcançar,

Tu...de alegria!

Enlaças-me como um vento,

Que vai despertando meus sentidos devagar.

Já vou saciando,

Cá dentro de mim

Esta fome, secando este choro da saudade.

E na infinitude do perfeito,

Faço ecoar por fim

Este sonoro apelo, inconformado, da verdade.

Os calores.

vibrações.

Momentos de volupia que ao destino entrego.

Tambem os amores.

Risos...afeições.

Nesta paixão que preenche o meu ego.



                      Luiz

sexta-feira, 23 de abril de 2010



O Brilho Suave No Teu Olhar



Ecoa deste viver sempre um recomeço que:

Ao mover-se, incendeia desejos mais profundos

E aceso, cintila a meus olhos, neste encanto de

Te mirar rodopiando feliz por outros mundos.



Neles percorres águas límpidas, sondas fundos,

Recusando os persistentes ecos mais imundos.



Anseio também que a cada novo amanhecer,

Vagas de alegria e felicidade ganhem vozes

E com o brilho do sol no teu olhar, possas ver

Iluminados e suaves, os trilhos em que corres.



E é aí nesses caminhos que pretendes percorrer,

Que permanecerá eterno, o perfume do teu ser.



Luiz

Teu Amor!...Sim...



Recordo o inesquecível momento,

Que a este lindo amor deu vida.

O causador desse sentimento

Que esta paixão tornou desmedida.

 


Experiências, conquistas, tristeza,

Partilha houve também...de euforias,

Fazendo pensar que na singela beleza

Desses carinhos, festejámos alegrias.


 

Reafirmo ainda convicta a firmeza

De, sendo eu o amor que pedias,

Garantir! Não mudar...na certeza

De ser por amor, o teu Messias.



 
E quando ao amanhecer, outros dias,

Te presentearem novas amizades,

Lá estarei; o braço dado que querias,

Ternurento, a afagar as saudades.


Luiz

sábado, 17 de abril de 2010

O Espelho da Alma

             O Espelho da Alma

A estrofe que lanço nem sei se é verso
É mais um canto, quiçá seja um sorriso
Ecos do coração num toque que desfiro
Espelho da alma em que aqui me disperso.


Lamentos que do destino faço, se adverso,
No sangue que verto, de mim mesmo o tiro,
Fábulas de criança, sonhos em que deliro
E em que desde criança me sinto imerso.


Tempos de juventude...Oh! Que saudade
Dessa adolescência,dessa doce mocidade
Cheia de ilusões, esperanças coloridas.


Depois as decepções, os ais, os desenganos
Que foram demonstrando durante estes anos

Desejar convicto querer perseguir outras vidas.

                              Luiz                     

Uma Carta de Amor


 Uma Carta de Amor



Passou mais um dia e nem o correio
Ao passar, tranquilizou esta alma, farta
De esperar, desesperar, por essa carta
Que sossegue a tristeza em que me enleio.


Queria eu tambem satisfazer o meu anseio
De saltando este espaço que nos aparta
Pegar no coração, na alma, ir levar-ta
Afagando-a nas curvas do teu seio.

E aí, eu no teu aconchego recitaria
Aquelas frases que eu mais desejaria,
Num poema, que por amor será bonito.

Cheguei finalmente ao fim da caminhada
O objectivo foi alcançar-te minha amada
E o ter-te aqui comigo, foi o requisito.

                   Luiz

sexta-feira, 16 de abril de 2010

A Liça desta Vida




Passam as horas, encadeiam os desenganos,

Pede-se contas á vida, que se revela avara

Fazendo promessas vãs que lúcidos recusamos,

Prometendo a esperança, que todos queremos.

E desse impasse que então se declara

Se escreve o percurso que empreendemos.

 

A ti alma, aponto também o teu norte,

Endosso-te aos destinos desta vida

E confiante empenho a eles tua sorte.

Traço um rumo, renasce nova a esperança,

Liberto a sina da morte já prometida,

Ela! Que da tua espera não se cansa.

 

Da passagem neste mundo, uma guerra,

Cá içamos nossa cruz, nosso estandarte,

Numa liça que vitoriosa não se encerra.

Já a mandíbula dos infernos nos convoca,

Desafiando os esquadrões que num aparte,

Nos protejem dessa sua horrenda boca.

 

Não façamos pois da vida mais um drama,

Preocupemo-nos que se vista de verdade,

Ainda que envolvida na teia duma trama

E revelada pareça sempre uma história.

Da existência, como eminente majestade,

Traçando a conduta, louvaremos a glória.

Luiz

segunda-feira, 12 de abril de 2010


Oxímoro Existencialista



Oh! Vida, tu

Que na existência pôes desafio

Amargos prazeres...doces tormentos

E nesse interlúdio...os sentimentos,

E eu? Quais procuro? Em quais me fio?

Oh! Vida, tu

Que como folha caída em seco estio

Esvoaças no ar, levada p'lo vento

Qual flor silvestre, num momento

Seca pelo sol, noutro enrugada p'lo frio.

Oh! Vida, tu

Quando te recordo num momento,

Escuto ecos do passado,

De esperança no presente ...eu tremo,

Já do futuro, desconheço a sua traça.

Oh! Vida, tu

Chama o destino (alinha-o a meu lado),

Mostra-me o teu querer supremo

dispersa a tristeza do meu fado

E dá-me um ar da tua graça.



Luiz


quarta-feira, 7 de abril de 2010

Meu Amor... Minha Dor!


Neste desejo de esquecer-te, eu, sem jeito,

Continuo lamentando ver-te, no desgosto

Desse sorriso que perdura no teu rosto

E dessa dura indiferença no teu peito.



E se neste mal em que o meu defeito

É prosseguir da rejeição caminho oposto,

Renego-o! Porque no amor o pressuposto

É furtar-me à imperfeição de estar sujeito.



Vou submetendo assim minha natureza,

Perseguido por esta paixão tão ilusória,

Que me faz sofrer por tais amores.



Este feitiço, que delapida minha beleza

E que me impôe já, ter só por glória,

Um destino fatalista de tais dores.



LUIZ

terça-feira, 6 de abril de 2010

O TEU SONO





Enquando te abracei no teu leito perfumado

E tua cabeça loura no meu peito reclinavas,

Senti em mim teu aroma e no carinho do afago,

A convicta certeza que comigo tu sonhavas.



Eu lá fiquei, olhando-te bela e ao adormecido

Brilho suave que emanava do teu leito,

Numa nudez cálida que me deixou seduzido

Fazendo inflar de desejo este meu peito.



Dorme anjo da paixão, concede-me o calor

Que neste peito incendiará minha ternura,

Fazendo meu coração explodir num clamor.



Aguardo ansioso teu acordar, evoco com fervor

Esse momento mágico, em que chegará a altura

De finalmente partilharmos juntos nosso amor.



LUIZ

sexta-feira, 2 de abril de 2010

LINDA TU...





Linda tu...

Nesse colorido rosa mármore

Que desnudado na alcova,

Eu surpreendi dormindo!.

Linda tu...

Emanando essa luz quente

Que como o sol matinal,

Já despertou sorrindo!.

Linda tu...

Que meu olhar seduziste

No ondular suave dos seios nus,

Num contraste lindo!.

Linda tu..

Face do prazer, inusitado reflexo

De sexo lânguido e desejo,

Depois de findo!.

Linda tu...

Na comunhão de puros gozos,

Que bendiremos e iremos

Conjuntamente...repartindo!.



LUIZ

quinta-feira, 1 de abril de 2010

O Desconsolo no Olhar





O Desconsolo no Olhar



Olhar choroso, num lamento mais sentimental

Que o leve e suave murmurar do veio de água.

Aqui só e lançada ao crepúsculo, esta mágoa,

Num lento desconsolo, permanece intemporal.



Dilui-se, apaga a espuma das lágrimas no olhar,

Triste, como o ocaso do Outono numa folha,

Cinza e ouro, como Por do Sol, que sem escolha

Desvanece ao longe da vista, escapando devagar.



E aqui estou eu, num saudosismo permanente,

Um lacrimejar constante, onde nos olhos arde

A nostalgia triste desse colorido poente.



Aqui me disperso e mesmo a alegria ausente,

Preencho a manhã, relembro desamores e da tarde

Faço, no eco dos meus prantos... confidente.



LUIZ
  A Minha Sombra




Relanço um olhar pela sombra

Alonga-se no horizonte o vulto

Ondulando como um rio.

Espelha-se lá ao longe

Abrindo no mar um sulco

Como vela de um navio.

Não saiam em sua busca

Não a alcançareis assim

Nem a mim que ela ilustra.

Pois se apenas em mim

Minha sombra fiel

Tem princípio...e fim.



         LUIZ