Oxímoro Existencialista
Oh! Vida, tu
Que na existência pôes desafio
Amargos prazeres...doces tormentos
E nesse interlúdio...os sentimentos,
E eu? Quais procuro? Em quais me fio?
Oh! Vida, tu
Que como folha caída em seco estio
Esvoaças no ar, levada p'lo vento
Qual flor silvestre, num momento
Seca pelo sol, noutro enrugada p'lo frio.
Oh! Vida, tu
Quando te recordo num momento,
Escuto ecos do passado,
De esperança no presente ...eu tremo,
Já do futuro, desconheço a sua traça.
Oh! Vida, tu
Chama o destino (alinha-o a meu lado),
Mostra-me o teu querer supremo
dispersa a tristeza do meu fado
E dá-me um ar da tua graça.
Luiz
É bom ver palavras [poéticas] ditas com tanta força, traduzindo uma agonia tão profunda...A vida, a existência, tem seus encatos e dores...e se sabiamente o poeta canta, nada mais faz senão traduzir o seu sentir, do que vive...
ResponderEliminarEU GOSTEI IMENSAMENTE DESSE POEMA...Senti como se o tivesse escrito um pouquinho. Eu o teria escrito certamente, pq cá dentro de mim ele está dito, bem nestes termos...
É isso, aí, poeta!
Carinho e amizade sempre
Usy