Mostra-me...Revela-te! Destino
Mostra-me os teus contornos... ó destino,
Mostra-me! Na crueldade o que é tirano,
Mostra-me! Se é sagrado, todo o profano,
Mostra-me (também) tudo, o que é divino.
Mostra-me o juízo, fingido, turvar meu tino,
Mostra-me a verdade, professar o falso engano,
Mostra-me! O vilão, onde se esconde esse dano,
Mostra-me ( também ), o porquê do meu destino.
Mostra-me, quando ele se revela inconstante,
Mostra-me a cor, de que o falso amor se tinge,
Mostra-me ( também ) a ele, para que o não negue.
Mostra-me esse amor em fuga, neste instante,
Mostra-me o porquê, quando ele finge,
Mostra-me ( também) por fim, o que se segue.
Luiz
Os nossos olhos são o espelho da nossa alma, não mentem, reproduzem sempre os pormenores mais íntimos dos nossos sentimentos. O Espelho da Alma é um espaço onde se pretende reproduzir em poesia um manifesto desses sentimentos do autor. Tu! Que aqui passaste, considera-te bem vindo e volta sempre.
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