Não meus amigos não recuso nem desminto,
Nas estrofes destes versos, cantar meu eu ensejo.
Porquanto se neles enumero o que em mim sinto
Também neles me confesso e neles me revejo.
Através deles me expresso e neles eu instigo
Glimatias estrofes, mesmo aos que me conheçam.
Ignorando que Ésquilos Cíceros insinuando castigo,
Desagiam ironias, profetizando que me esqueçam.
Dou-me a mim mesmo o prazer de meu monólogo,
Indígete actor desse prazer que enche meu peito,
Sem a arrogante filáucia, do destino, ser astrólogo.
E quando um dia ao dílúculo da morte for sujeito,
Anuncio ao pensamento ser apenas breve prólogo,
Prometeu, doutro propósito, para o qual sou eleito.
setter-oespelhodaalma.blogspot.com
Grande POETA!!
ResponderEliminarNão é necessário ser mais do que um/uma leigo/a para perceber como tu tens se superado em cada verso, cada estrofe, cada poema que nos trás aqui.
Continua...que "TEU CAMINHO É DE LUZ E MUITAS GLÓRIAS".
Obrigado pelo encómio.
ResponderEliminarCongratulo-me em saber que me consigo sobrepujar aqui em cada nova estrofe. Tentarei persistir nesse conspícuo caminho, não por glórias, das quais abdico, mas pela contínua busca dessa luz que preconizas e que me orgulha alcançar.