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Os nossos olhos são o espelho da nossa alma, não mentem, reproduzem sempre os pormenores mais íntimos dos nossos sentimentos. O Espelho da Alma é um espaço onde se pretende reproduzir em poesia um manifesto desses sentimentos do autor. Tu! Que aqui passaste, considera-te bem vindo e volta sempre.

terça-feira, 31 de agosto de 2010





O
Mote da paixão



Em sentidas estrofes traço este meu pranto,
Suspiro sentimentos e deles esboço pantomima!
Escrevo este poema, nele me consolo, porquanto
Nestes versos, de novo a esperança reanima.

Liberto a voz da alma como um eco apaixonado,
Em que convoco para a dança que anseio retomada.
E, se te chamo, faço-o eu crente, esperançado,
Em ver em ti o mote desta canção tão desejada.

E se esta leitura te afagar qualquer descrença.
E num abraço te confessar um amor! Oh! Recompensa!
Ansiada por a teus olhos me permitir reabrolhar.

Enlaçados com carinho, elos nessa dança imensa,
Uma estonteante valsa que nos permitirá rodopiar
rumo ao Éden, onde felizes, nos verá apaixonar.

Luíz

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

QUERO SENTIR-TE

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Quero sentir-te


Embriagado pelo doce aroma desse teu perfume,
E nas ânsias de sentir em mim o teu abraço,
Incendeiam-se em mim calores, ardentes como lume,
De espalhar o odor da minha pele em teu regaço.

Desejos manifestam-se, sequiosos e sedentos,
De partilhar feliz, contigo, os teus gemidos.
Beijar gulosamente teus lábios e por momentos,
Mordiscar teus seios, afagar os teus sentidos.

Quero sentir em nós dois os sexos ardentes,
A húmidade transpirada das coxas quentes,
O copular com despudor que se quer perpetuar.

E num climax ardente, dois corpos já frementes
Numa euforia de prazer, dois corpos concupiscentes
De respiração ofegante, pelo prazer a chegar.

Luiz

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Saudade Vã

Oh Saudade! Que em vão apelas á paixão.
Relembras do passado a recordação ardente;
Ao exprimires de ti o vazio, o amor ausente,
Nesse choro lamentoso, que eclode do coração.
Tu! Evocas tais memórias com uma emoção
Que nessa alma se oculta, por carente.
Enquanto no chorar, em tudo está presente,
Num lamento e tristonha, a dor da privação.
Oh Saudade! Que no peito tens alcova,
Dele emergem, num gemido teus queixumes,
Da doce recordação que mantens ainda acesa.
E quando nada nesse peito se renova,
De lá fazes ecoar a tua prece, na esperança
Que serão escutados teus laivos de tristeza.


Luiz

RODA DOS SENTIDOS

Roda dos Sentidos

Ansioso, rodo, manuseio desta vida a esfera,
Que rodopiando, incendeia os meus sentidos.
Oh! Triste coração, que ardente bem quisera,
Não carpir, nestes dias tão sofridos,
A angústia, já dorida, desta espera.
E agora nestes encontros venturosos,
Que nos prometem marés de alegria,
Enlaçamo-nos, ternos e afectuosos.

Oh! Que outros encantos nesta vida haveria,
Que, quando olhados, nos fossem tão formosos.

E agora nestes encontros tão queridos,
Partilharemos nós ternurenta euforia,
Sempre juntos, a esta paixão já rendidos.
Oh! Que outra partilha de emoções arrancaria,
Nestes peitos, tamanhas trovas de gemidos.
E se o amor permanecesse, que bom seria,
Contar os dias e num turbilhão de emoções,
Amar, dançar, viver feliz em cada dia.

Oh! Quem calaria a voz destes corações,
Ao expressarem o prazer que lhes daria.

Luíz
Horro...gráfico


Oh Camões! Homero desta Lusíada nação
Como escutarás agora os teus versos,
E tudo o que neles enaltecestes?
Nega o aplauso a quem apregoar estes,
Rejeita o ortográfico acordo a esses perversos
Fá-lo, para suscitares a sua atenção,
A eles, que aspiram ao louvor que não quisestes.
Refuta, censura, não renegues teu coração,
Tu, que em vida escândalos vivestes,
Imortaliza agora essa censura que escreverdes.
Fazendo ver a esses empobrecidos ascetas
Que enquanto a vossa língua tiverdes,
Onde quer que Vaz Luiz, direis e com razão
Que tudo em si, neste acordo, são tretas.


Luiz

MOSTRA-ME.......!!!!

Mostra-me...Revela-te! Destino

Mostra-me os teus contornos... ó destino,
Mostra-me! Na crueldade o que é tirano,
Mostra-me! Se é sagrado, todo o profano,
Mostra-me (também) tudo, o que é divino.
Mostra-me o juízo, fingido, turvar meu tino,
Mostra-me a verdade, professar o falso engano,
Mostra-me! O vilão, onde se esconde esse dano,
Mostra-me ( também ), o porquê do meu destino.

Mostra-me, quando ele se revela inconstante,
Mostra-me a cor, de que o falso amor se tinge,
Mostra-me ( também ) a ele, para que o não negue.
Mostra-me esse amor em fuga, neste instante,
Mostra-me o porquê, quando ele finge,
Mostra-me ( também) por fim, o que se segue.


Luiz

C A N T O .. A O .. A M O R

Canto ao Amor

Enquanto ao recordar um amor tristes pressinto,
Quando as leio, as penas de amor dos escritores;
Dito eu ao coração em estrofes, meus amores,
Evocando em verso, a paixão que em mim sinto.

E se (antes) meus segredos, ocultava por instinto,
Hoje, nos versos que traço lanço vibrantes clamores;
Liberto a alma, daquelas nuvens de negras cores,
Na voraz sofreguidão deste amor em mim faminto.

E se (agora) com esse amor nos olhos posto,
Numa paixão que incendeia em mim o peito,
Tudo o que amor não for, me dá tristeza!

Eu! No coração retenho terno e suave o gosto,
Só de o ver, do meu pensamento o torno eleito,
Enquanto em meu olhar contemplo sua beleza.

Luiz