Os nossos olhos são o espelho da nossa alma, não mentem, reproduzem sempre os pormenores mais íntimos dos nossos sentimentos. O Espelho da Alma é um espaço onde se pretende reproduzir em poesia um manifesto desses sentimentos do autor. Tu! Que aqui passaste, considera-te bem vindo e volta sempre.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
De que me vale enfim este só querer-te
Ou mesmo em meus sonhos idolatrar-te.
Embaciado olhar na angústia de ao perder-te
Sugir outrém e para sempre tomar-te.
"PROSA"
O Meu no teu Olhar
O brilho reluzente nos teus olhos formosa dama,
Cintilando como estrelas, laivados de candura
E enquando no olhar se vislumbra sentida jura
Ainda mais no que não revela seduz quem ama.
Como eu diria que por demais idolatrar-te...
Também eu enfeitiçado fiquei e por querer-te
Triste fiquei, no sofrido receio de perder-te
E vir outrém (que dolo constante) e lograr-te.
No sonho de teus beijos inflamo meus sentidos,
Neles me perco e na memória de teus traços
Divago o pensamento na ambição desses regaços.
Também meus olhos brilham, seguindo teus passos.
Lacrimejam tristes, humedecendo os meus gemidos,
Nesses momentos em que já os veem por perdidos.
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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Sonho de Crystall
Estes meus olhos de Chrystall são apenas
Pedacinhos de estrelas brilhando entristecidos,
Que nesta luz do dia andam sós, perdidos
Retalhos de sonhos, nestas veredas terrenas.
Quando te miro com eles se tu me acenas,
Logo se amainam, tranquilizam, meus sentidos.
Meus desejos se afagam e embevecidos
Vão, dos sofrimentos, esquecendo as penas.
A tua voz fala-me alegremente e já deslumbra
Como o ansiado raiar de sol na madrugada,
Que alegra, ilumina, os horizontes em penumbra.
Depois, quando te vais e tua voz se cala,
Entoa ainda em meu coração guardada,
Aconchegada nesse ecoar suave que me embala.
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terça-feira, 9 de novembro de 2010
Insanidade Implícita
Gosto de percorrer meus dias
A brincar como aos poetas
Dispersando o olhar em trémula ilusão
Afogando nele o pensamento tristonho
E enquanto assim finjo que sonho
Afago o coração.
Deixo-me embalar
Como quem chora,
Sem sequer me preocupar
Em saber porque o faço.
Depois rasgo ainda
Tudo que no papel escrevi
Pois não me arrogo o direito
De aprisionar a palavra
Mesmo que em mísero traço.
Impossível encontrar maior desperdício
Que este de escrever um poema.
Como pode haver perda maior
Se ela reflete em si mesma um sacrifício!
Dissipa-se o tempo
os sentimentos esfumam-se
E nada mais fica
Além da tortuosa recordação
Desse inexorável tormento.
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Insanidade Literária ( Aliteração)
Louco...sou sim! E porque não?
Se reflito um estado puro e verdadeiro?
Que exprime de mim convicta sensação
De no meu fleumático querer ser o primeiro.
E se tudo que coloco nesta tela de papel
Desperta ainda sentimentos contrários, emoções,
Procuro também aqui encondê-los, borro a pincel,
Sonegando em recôndito homízio insanas contradições.
E assim vou quitando o expressar do meu querer,
Sem pejo algum de esquiva a quem os ler
Mesmo traçando nesta escrita um qualquer esmo.
E por isso vou repetindo a todos e a mim mesmo,
Que escreva, para si próprio, quem pernóstico houver,
Solilóquio, que diga por si só, o que bem quer.
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quarta-feira, 8 de setembro de 2010
AUTOGRAFIA
Não meus amigos não recuso nem desminto,
Nas estrofes destes versos, cantar meu eu ensejo.
Porquanto se neles enumero o que em mim sinto
Também neles me confesso e neles me revejo.
Através deles me expresso e neles eu instigo
Glimatias estrofes, mesmo aos que me conheçam.
Ignorando que Ésquilos Cíceros insinuando castigo,
Desagiam ironias, profetizando que me esqueçam.
Dou-me a mim mesmo o prazer de meu monólogo,
Indígete actor desse prazer que enche meu peito,
Sem a arrogante filáucia, do destino, ser astrólogo.
E quando um dia ao dílúculo da morte for sujeito,
Anuncio ao pensamento ser apenas breve prólogo,
Prometeu, doutro propósito, para o qual sou eleito.
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domingo, 5 de setembro de 2010
P O E S I A

Guardo em mim a certeza de me esforçar por ser
Teu amor, dar-te o carinho que ambicionas ter.
Dias de cumplicidade partilhada que desejámos,
Noites de paixão, que conjuntamente sonhámos.
Vivermos um romance e como Romeu e Julieta,
Ser no coração, por Cupido, atingidos c'uma seta.
O que eu sei, o que não sei ou simplesmente pensei,
Ventos que me guiam a mão por céus que ansiei.
Uma fome, um choro, quiçá só essa louca vontade
De movido pelo desejo, alcançar teu amor de verdade.
A poesia me guia a mão sem vacilar e num momento,
Numa estrofe e nestas rimas, se confessa o sentimento.
Entrelaçadas as mãos, meus lábios tocando os teus,
Mapeando os destinos que se enlaçam( teus e meus ).
Enquanto nas nuvens o vento dissipa marcadas euforias
Surgem no horizonte novos amores, douradas alegrias.
E se nesta minha poesia invoco anseios de uma paixão,
Mais não faço que enunciar nela as razões do coração.
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quinta-feira, 2 de setembro de 2010
SÁTIRA
Nesse destino que te empurrou a ser poeta.
Derramas estrofes em que esgrimes teu enfado
Ou te reafirmas (da tua crua poesia) asceta.
Satirizado, como Mévio por Virgílio serás,
Censurado por Licurgas e Ulpianas ideias
Cujácios da poesia te apontarão o exílio, atrás
Hirtos os indicadores, esgares, faces feias.
E enquanto te vão apontando, vozes vão bradando
Exasperando nas palavras, os olhares chispando!
- Vai-te dolo, deste oiteiro, destes campos de Apolo!
Em pérfida loucura, cobrem de arruda e arnica a sepultura,
Prefaciam perversa a desventura, o epílogo desta aventura,
Colando no raso esquife, já lacrado, epitáfio de patife.
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quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Níver - Dia de Amor
Desvelos vários que horizontes me invocaram,
Na rasgada profecia, que harmoniza estes meus versos.
E que na forma de poéticos segredos dispersos
Vai ciciando as odes, que meus desejos formaram.
Já pelo acto venturoso, que neste dia se invoca,
De meus braços receberás, tu - teu prémio de ouro,
O beijo ardente, para o qual teu níver me convoca,
Do mais vivo amor, que te lanço imorredouro.
E neste remanso etéreo de carícias, enlaçados,
Sentar-nos-e-mos ambos, de mãos dadas e aos beijos,
Esculpindo juntos tempos por Deus abençoados.
Nestes amores ternos , que a meus olhos são lançados,
Os tais que, teu carinho e paixão tornam desejos,
Me darão este amor cálido, adoçado em teus afagos.
Luiz
Tens meu carinho anjo, para saberes,
Que tudo de bom na vida há-de,
trazer-te, delicado, tudo o que queres,
e suave, cinji-lo de verdade,
Agradecendo-te que esperes.
E tu, como nunca, ao pé de mim,
Florescerás linda e radiosa como um jardim.
E num oceano de delirante beijo,
Meigos carinhos por Deus abençoados,
Clama por mim nosso desejo,
No qual passeando de mãos dadas,
Olhas-me e comovido, só a ti vejo.
Mostra-me a tua alma ao meu desengano,
E dir-te-ei, seres para mim, a que eu amo.
É assim, amor, que iremos ter,
Em geração de amor, sagrado ninho,
E no ventre abençoado do teu ser,
Medra infindável um caminho,
aumentando, na proporção deste querer.
Chamar-te-ia minha, assim eu pudesse,
ter-te, junto a mim, quando eu quizesse.
Luiz
Sózinha, na escuridão da loucura,
estava deitada, o corpo envolto,
num espartilho de cetim, rosa cor,
sorridente, deliciosamente terna.
Ele chegou, sorriu-lhe com ternura,
afagou-lhe o cabelo solto,
roçou-se nela e num tamanho ardor,
foi-lhe afagando a nua perna,
beijando-lhe sôfrego a boca.
Sentiu-lhe os lábios do sexo,
Entre suaves carícias,
sob as quais, ela, arquejando,
se afundou em mais delícias.
Sentindo-se húmida, arfando,
contorceu-se num frenesim,
e tornou o enlace, o amplexo,
no querer então, extrair, por fim,
esse prazer que a punha louca.
Luiz
Eu escrevo, em momentos,
Sonho, brinco com poemas,
Onde, dissertando por temas,
Abraço meus sentimentos.
Vendo este sonho e sorrindo,
Deixo-me por ele embalar,
Sem ter que me preocupar,
Em disfarçar o que sinto.
Nada procuro ou destruo,
Nada desejo! Nada sonho.
Ainda assim, sempre risonho,
Vou confessando o que intuo.
Sinto então, por instantes,
Que dar voz ao coração.
Evitará e com razão,
Desiludir como antes.
Luiz
Deixo que as fases da lua me conduzam,
E tu, sendo minha, me darás alento,
Até que o brilho do teu sol, um sorriso,
O calor do teu corpo e o amor, me seduzam.
Que num descuido se levantam, me derrubam.
E nessa bomba que é teu corpo, alma antiga
Encontro detalhes, por mim apetecidos
Que para os braços de teu amor me empurram.
Luiz
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Suspiro sentimentos e deles esboço pantomima!
Escrevo este poema, nele me consolo, porquanto
Nestes versos, de novo a esperança reanima.
Liberto a voz da alma como um eco apaixonado,
Em que convoco para a dança que anseio retomada.
E, se te chamo, faço-o eu crente, esperançado,
Em ver em ti o mote desta canção tão desejada.
E se esta leitura te afagar qualquer descrença.
E num abraço te confessar um amor! Oh! Recompensa!
Ansiada por a teus olhos me permitir reabrolhar.
Enlaçados com carinho, elos nessa dança imensa,
Uma estonteante valsa que nos permitirá rodopiar
rumo ao Éden, onde felizes, nos verá apaixonar.
Luíz
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
QUERO SENTIR-TE
Quero sentir-te
Embriagado pelo doce aroma desse teu perfume,
E nas ânsias de sentir em mim o teu abraço,
Incendeiam-se em mim calores, ardentes como lume,
De espalhar o odor da minha pele em teu regaço.
Desejos manifestam-se, sequiosos e sedentos,
De partilhar feliz, contigo, os teus gemidos.
Beijar gulosamente teus lábios e por momentos,
Mordiscar teus seios, afagar os teus sentidos.
Quero sentir em nós dois os sexos ardentes,
A húmidade transpirada das coxas quentes,
O copular com despudor que se quer perpetuar.
E num climax ardente, dois corpos já frementes
Numa euforia de prazer, dois corpos concupiscentes
De respiração ofegante, pelo prazer a chegar.
Luiz
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Oh Saudade! Que em vão apelas á paixão.
Relembras do passado a recordação ardente;
Ao exprimires de ti o vazio, o amor ausente,
Nesse choro lamentoso, que eclode do coração.
Tu! Evocas tais memórias com uma emoção
Que nessa alma se oculta, por carente.
Enquanto no chorar, em tudo está presente,
Num lamento e tristonha, a dor da privação.
Oh Saudade! Que no peito tens alcova,
Dele emergem, num gemido teus queixumes,
Da doce recordação que mantens ainda acesa.
E quando nada nesse peito se renova,
De lá fazes ecoar a tua prece, na esperança
Que serão escutados teus laivos de tristeza.
Luiz
RODA DOS SENTIDOS
Ansioso, rodo, manuseio desta vida a esfera,
Que rodopiando, incendeia os meus sentidos.
Oh! Triste coração, que ardente bem quisera,
Não carpir, nestes dias tão sofridos,
A angústia, já dorida, desta espera.
E agora nestes encontros venturosos,
Que nos prometem marés de alegria,
Enlaçamo-nos, ternos e afectuosos.
Oh! Que outros encantos nesta vida haveria,
Que, quando olhados, nos fossem tão formosos.
E agora nestes encontros tão queridos,
Partilharemos nós ternurenta euforia,
Sempre juntos, a esta paixão já rendidos.
Oh! Que outra partilha de emoções arrancaria,
Nestes peitos, tamanhas trovas de gemidos.
E se o amor permanecesse, que bom seria,
Contar os dias e num turbilhão de emoções,
Amar, dançar, viver feliz em cada dia.
Oh! Quem calaria a voz destes corações,
Ao expressarem o prazer que lhes daria.
Luíz
Oh Camões! Homero desta Lusíada nação
Como escutarás agora os teus versos,
E tudo o que neles enaltecestes?
Nega o aplauso a quem apregoar estes,
Rejeita o ortográfico acordo a esses perversos
Fá-lo, para suscitares a sua atenção,
A eles, que aspiram ao louvor que não quisestes.
Refuta, censura, não renegues teu coração,
Tu, que em vida escândalos vivestes,
Imortaliza agora essa censura que escreverdes.
Fazendo ver a esses empobrecidos ascetas
Que enquanto a vossa língua tiverdes,
Onde quer que Vaz Luiz, direis e com razão
Que tudo em si, neste acordo, são tretas.
Luiz
MOSTRA-ME.......!!!!
Mostra-me os teus contornos... ó destino,
Mostra-me! Na crueldade o que é tirano,
Mostra-me! Se é sagrado, todo o profano,
Mostra-me (também) tudo, o que é divino.
Mostra-me o juízo, fingido, turvar meu tino,
Mostra-me a verdade, professar o falso engano,
Mostra-me! O vilão, onde se esconde esse dano,
Mostra-me ( também ), o porquê do meu destino.
Mostra-me, quando ele se revela inconstante,
Mostra-me a cor, de que o falso amor se tinge,
Mostra-me ( também ) a ele, para que o não negue.
Mostra-me esse amor em fuga, neste instante,
Mostra-me o porquê, quando ele finge,
Mostra-me ( também) por fim, o que se segue.
Luiz
C A N T O .. A O .. A M O R
Enquanto ao recordar um amor tristes pressinto,
Quando as leio, as penas de amor dos escritores;
Dito eu ao coração em estrofes, meus amores,
Evocando em verso, a paixão que em mim sinto.
E se (antes) meus segredos, ocultava por instinto,
Hoje, nos versos que traço lanço vibrantes clamores;
Liberto a alma, daquelas nuvens de negras cores,
Na voraz sofreguidão deste amor em mim faminto.
E se (agora) com esse amor nos olhos posto,
Numa paixão que incendeia em mim o peito,
Tudo o que amor não for, me dá tristeza!
Eu! No coração retenho terno e suave o gosto,
Só de o ver, do meu pensamento o torno eleito,
Enquanto em meu olhar contemplo sua beleza.
Luiz
sexta-feira, 4 de junho de 2010
O Desencanto(Penoso...) da Perda
Quando em busca do teu doce carinho cheguei
E na cavada angústia de perceber tua partida,
Veio a tristeza (de te perder...) que lamentei.
E desalento por essa(chorada...)perda tão sofrida.
Amor! Procurei em vão(já me fugiste...), eu sei...
Até minha alma por te perder já está dorida,
Lamurioso o olhar (lacrimoso...) Oh! Como desejei
Ter-te aqui, partilhar contigo a minha vida.
Enquanto o sonho persistir(nele...) Juntinhos,
Tu e eu, corremos pelos campos de mãos dadas,
percorrendo os trilhos que nos guiam os destinos.
Novo dia (novo amanhecer...),venturas ansiadas,
Lá estaremos percorrendo juntos os caminhos,
Aquelas veredas que nos estarão reservadas.
Luiz
segunda-feira, 17 de maio de 2010
AMORDAÇADO
Escuto no vento que passa o sarcástico murmurar,
E se por escutá-lo silvando, decifro a solidão
MMMmmmm!...............................................,
Oh! Torpe! Que meu sentimento aprisionas.
Luiz
sábado, 8 de maio de 2010
AMOR DE FILHO
Se sementinha que já fui e que de ti nasci,
Germinado pela magia suprema desta vida,
Tenho-te em mim, nesta fortuna que recebi,
Quando me foi (por ti), tal graça concedida.
Como é bom sonhar, ver no olhar a esperança,
sentir a tua alegria nesta inocência de criança.
Oh! Mãe querida, amar-te é bom demais,
No teu colo; ser amado, escutar, aprender.
Sentir o calor de teus afagos nos meus ais,
Partilharmos juntos a razão do meu viver.
Como é bom ser criança, o puro sorriso,
Ser amado e acarinhado, quando preciso.
Luiz
CORAÇÃO DE MÃE
Chegaste tu...e meu mundo brilhou,
No meu mundo tu és, meu anjo...a flor,
Que ilumina meus dias, diz o que sou,
Preenchendo minha vida de esplendor.
Vejo ternura nesse olhar em que se apela
No iluminar desta vida, seres a minha vela.
Amor simples, puro, na doce rima
Dessa estrofe da vida em que desfio,
Em meu peito, este poema que fascina
E no coração o mapa com que te guio.
Terno e suave, neste carinho que por ti zela
E no distante horizonte faz de ti a sua estrela.
Luiz
sábado, 24 de abril de 2010
O Amor no Horizonte
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Teu Amor!...Sim...
sábado, 17 de abril de 2010
O Espelho da Alma
A estrofe que lanço nem sei se é verso
É mais um canto, quiçá seja um sorriso
Ecos do coração num toque que desfiro
Espelho da alma em que aqui me disperso.
Lamentos que do destino faço, se adverso,
No sangue que verto, de mim mesmo o tiro,
Fábulas de criança, sonhos em que deliro
E em que desde criança me sinto imerso.
Tempos de juventude...Oh! Que saudade
Dessa adolescência,dessa doce mocidade
Cheia de ilusões, esperanças coloridas.
Depois as decepções, os ais, os desenganos
Que foram demonstrando durante estes anos
Desejar convicto querer perseguir outras vidas.
Luiz
Uma Carta de Amor
Uma Carta de Amor
Passou mais um dia e nem o correio
Ao passar, tranquilizou esta alma, farta
De esperar, desesperar, por essa carta
Que sossegue a tristeza em que me enleio.
Queria eu tambem satisfazer o meu anseio
De saltando este espaço que nos aparta
Pegar no coração, na alma, ir levar-ta
Afagando-a nas curvas do teu seio.
E aí, eu no teu aconchego recitaria
Aquelas frases que eu mais desejaria,
Num poema, que por amor será bonito.
Cheguei finalmente ao fim da caminhada
O objectivo foi alcançar-te minha amada
E o ter-te aqui comigo, foi o requisito.
Luiz
sexta-feira, 16 de abril de 2010
A Liça desta Vida
segunda-feira, 12 de abril de 2010
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Meu Amor... Minha Dor!
terça-feira, 6 de abril de 2010
O TEU SONO
sexta-feira, 2 de abril de 2010
LINDA TU...
quinta-feira, 1 de abril de 2010
O Desconsolo no Olhar
Relanço um olhar pela sombra
Alonga-se no horizonte o vulto
Ondulando como um rio.
Espelha-se lá ao longe
Abrindo no mar um sulco
Como vela de um navio.
Não saiam em sua busca
Não a alcançareis assim
Nem a mim que ela ilustra.
Pois se apenas em mim
Minha sombra fiel
Tem princípio...e fim.
LUIZ
terça-feira, 30 de março de 2010
Esse Mar, Meu Destino
Acordas os meus sentidos e os guias devagar,
Ao encontro espumado dessas ondas que lhe ofertas.
Para elas dirijo meus passos, para ti o meu olhar.
A ti mar, ao vento, a naufragos e navegantes,
Queria eu cantar alto tristezas ou alegrias.
Incendiar na alma a centelha que por instantes
Flameja em meu olhar, despistando nostalgias.
Anseio aquele dia em que ondas iradas ou revoltas
Como quimeras rebentando o rejuvenescido vigor,
Trarão barcos cheios de histórias, páginas soltas,
Quais Lusíadas estrofes, com novas de meu amor!
E se por esse meu bem, só e tristonho eu já suspiro,
Expressando em poema lamentos dessa ansiedade,
Também nesta ânsia, em meu pobre coração aspiro
a, no calor do seu regaço, afagar esta saudade.
LUIZ