Olho-te mar calmo, que me seduzes, despertas,
Acordas os meus sentidos e os guias devagar,
Ao encontro espumado dessas ondas que lhe ofertas.
Para elas dirijo meus passos, para ti o meu olhar.
A ti mar, ao vento, a naufragos e navegantes,
Queria eu cantar alto tristezas ou alegrias.
Incendiar na alma a centelha que por instantes
Flameja em meu olhar, despistando nostalgias.
Anseio aquele dia em que ondas iradas ou revoltas
Como quimeras rebentando o rejuvenescido vigor,
Trarão barcos cheios de histórias, páginas soltas,
Quais Lusíadas estrofes, com novas de meu amor!
E se por esse meu bem, só e tristonho eu já suspiro,
Expressando em poema lamentos dessa ansiedade,
Também nesta ânsia, em meu pobre coração aspiro
a, no calor do seu regaço, afagar esta saudade.
LUIZ
Os nossos olhos são o espelho da nossa alma, não mentem, reproduzem sempre os pormenores mais íntimos dos nossos sentimentos. O Espelho da Alma é um espaço onde se pretende reproduzir em poesia um manifesto desses sentimentos do autor. Tu! Que aqui passaste, considera-te bem vindo e volta sempre.
terça-feira, 30 de março de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
Canteiros do Nosso ÉDEN
Queria passear-te no parque de Fortaleza,
Onde ecos da minha poesia, serpenteando
Ao longo dos jardins, com toda a firmeza
Te beijem, em cada estrofe que te mando.
Nesses canteiros floridos de mística pureza
Lá! Onde os passarinhos vivem chilreando,
Canções de amor resplandecem na beleza
De belos canteiros de rosas desabrochando.
Coloridas as flores, verdejantes os raminhos,
Das árvores e flores que ladeiam os caminhos
Nessa passagem que para ti guardei secreta.
É lá que eu guardo meus carinhos de cetim,
Zelosamente cerrados para ti e para mim,
Desde que neste amor por ti cresci poeta.
LUIS
Saudoso Coração
Saudoso Coração
Concedemo-nos a aliança
Da partilha e já sem medo
Dum olhar, que sempre ledo
Transportarei na lembrança.
Agora longe, restou a esperança
Que eu tristonho, num degredo
Cultivo e conservo. Um segredo,
Na doce espera da bonança.
Oh! Memória... que soluça por ti,
Quando te pressinto aqui
Mesmo sem falarmos nada.
Oh! Alma...que agora hiberna,
Aguardando ansiosa e terna,
Junto a mim, tua chegada.
LUIS
Os Bardos Trovadores
Os Bardos Trovadores
Sons que emito...breves e dispersos
Em gritos breves...roucos sons,
Aqui eu manifesto meus versos,
Sejam eles maus...ou bons.
Outros ainda,quais bardos travessos,
Cantam afoitos e noutros tons
Contam histórias, esgrimem versos,
Compôe em estrofes...outros sons!
E se falo de sentimentos, de tristezas.
Ou de mágoas ainda acesas,
De desalentos que são meus...
Canto apaixonado meus amores,
Relegando desenganos ... dissabores,
Para os julgamentos de Deus.
LUIS
SAUDADES DE TI
Saudades de Ti
Saudades de alguem,
Um pouco desta emoção que se sente...
Esse pedacinho de outrem...
Que sem voz, sem olhar...está presente.
E no sentir aquela angústia aqui...
Esta vontade de te ter outra vez,
Medram saudades do que vivi...
De ti! Das coisas! Do lugar... talvez!
Saudade de teus beijos, teu carinho,
Naquele teu jeito diferente...
Daquele sorriso, do miminho...
Que motiva esta saudade... crescente.
Persisto nesta ânsia, neste ardor,
Mantendo em mim firme, a certeza,
De que partilhando teu amor,
Farei dele... Fortaleza.
LUIS
Subscrever:
Mensagens (Atom)