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Os nossos olhos são o espelho da nossa alma, não mentem, reproduzem sempre os pormenores mais íntimos dos nossos sentimentos. O Espelho da Alma é um espaço onde se pretende reproduzir em poesia um manifesto desses sentimentos do autor. Tu! Que aqui passaste, considera-te bem vindo e volta sempre.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

"MOTE"

De que me vale enfim este só querer-te

Ou mesmo em meus sonhos idolatrar-te.

Embaciado olhar na angústia de ao perder-te

Sugir outrém e para sempre tomar-te.



"PROSA"


O Meu no teu Olhar



O brilho reluzente nos teus olhos formosa dama,

Cintilando como estrelas, laivados de candura

E enquando no olhar se vislumbra sentida jura

Ainda mais no que não revela seduz quem ama.



Como eu diria que por demais idolatrar-te...

Também eu enfeitiçado fiquei e por querer-te

Triste fiquei, no sofrido receio de perder-te

E vir outrém (que dolo constante) e lograr-te.



No sonho de teus beijos inflamo meus sentidos,

Neles me perco e na memória de teus traços

Divago o pensamento na ambição desses regaços.



Também meus olhos brilham, seguindo teus passos.

Lacrimejam tristes, humedecendo os meus gemidos,

Nesses momentos em que já os veem por perdidos.


setteroespelhodaalma@blogspot.com

sexta-feira, 12 de novembro de 2010




Sonho de Crystall



Estes meus olhos de Chrystall são apenas

Pedacinhos de estrelas brilhando entristecidos,

Que nesta luz do dia andam sós, perdidos

Retalhos de sonhos, nestas veredas terrenas.



Quando te miro com eles se tu me acenas,

Logo se amainam, tranquilizam, meus sentidos.

Meus desejos se afagam e embevecidos

Vão, dos sofrimentos, esquecendo as penas.



A tua voz fala-me alegremente e já deslumbra

Como o ansiado raiar de sol na madrugada,

Que alegra, ilumina, os horizontes em penumbra.



Depois, quando te vais e tua voz se cala,

Entoa ainda em meu coração guardada,

Aconchegada nesse ecoar suave que me embala.



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terça-feira, 9 de novembro de 2010




Insanidade Implícita


Gosto de percorrer meus dias
A brincar como aos poetas
Dispersando o olhar em trémula ilusão
Afogando nele o pensamento tristonho
E enquanto assim finjo que sonho
Afago o coração.
Deixo-me embalar
Como quem chora,
Sem sequer me preocupar
Em saber porque o faço.
Depois rasgo ainda
Tudo que no papel escrevi
Pois não me arrogo o direito
De aprisionar a palavra
Mesmo que em mísero traço.
Impossível encontrar maior desperdício
Que este de escrever um poema.
Como pode haver perda maior
Se ela reflete em si mesma um sacrifício!
Dissipa-se o tempo
os sentimentos esfumam-se
E nada mais fica
Além da tortuosa recordação
Desse inexorável tormento.


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Insanidade Literária ( Aliteração)




Louco...sou sim! E porque não?
Se reflito um estado puro e verdadeiro?
Que exprime de mim convicta sensação
De no meu fleumático querer ser o primeiro.

E se tudo que coloco nesta tela de papel
Desperta ainda sentimentos contrários, emoções,
Procuro também aqui encondê-los, borro a pincel,
Sonegando em recôndito homízio insanas contradições.

E assim vou quitando o expressar do meu querer,
Sem pejo algum de esquiva a quem os ler
Mesmo traçando nesta escrita um qualquer esmo.

E por isso vou repetindo a todos e a mim mesmo,
Que escreva, para si próprio, quem pernóstico houver,
Solilóquio, que diga por si só, o que bem quer.



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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

AUTOGRAFIA



Não meus amigos não recuso nem desminto,
Nas estrofes destes versos, cantar meu eu ensejo.
Porquanto se neles enumero o que em mim sinto
Também neles me confesso e neles me revejo.

Através deles me expresso e neles eu instigo
Glimatias estrofes, mesmo aos que me conheçam.
Ignorando que Ésquilos Cíceros insinuando castigo,
Desagiam ironias, profetizando que me esqueçam.

Dou-me a mim mesmo o prazer de meu monólogo,
Indígete actor desse prazer que enche meu peito,
Sem a arrogante filáucia, do destino, ser astrólogo.

E quando um dia ao dílúculo da morte for sujeito,
Anuncio ao pensamento ser apenas breve prólogo,
Prometeu, doutro propósito, para o qual sou eleito.


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domingo, 5 de setembro de 2010

P O E S I A






Guardo em mim a certeza de me esforçar por ser
Teu amor, dar-te o carinho que ambicionas ter.
Dias de cumplicidade partilhada que desejámos,
Noites de paixão, que conjuntamente sonhámos.

Vivermos um romance e como Romeu e Julieta,
Ser no coração, por Cupido, atingidos c'uma seta.

O que eu sei, o que não sei ou simplesmente pensei,
Ventos que me guiam a mão por céus que ansiei.
Uma fome, um choro, quiçá só essa louca vontade
De movido pelo desejo, alcançar teu amor de verdade.

A poesia me guia a mão sem vacilar e num momento,
Numa estrofe e nestas rimas, se confessa o sentimento.

Entrelaçadas as mãos, meus lábios tocando os teus,
Mapeando os destinos que se enlaçam( teus e meus ).
Enquanto nas nuvens o vento dissipa marcadas euforias
Surgem no horizonte novos amores, douradas alegrias.

E se nesta minha poesia invoco anseios de uma paixão,
Mais não faço que enunciar nela as razões do coração.

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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

SÁTIRA




Oh, Comum! Mortal cidadão! Quão negro fado

Nesse destino que te empurrou a ser poeta.

Derramas estrofes em que esgrimes teu enfado

Ou te reafirmas (da tua crua poesia) asceta.



Satirizado, como Mévio por Virgílio serás,

Censurado por Licurgas e Ulpianas ideias

Cujácios da poesia te apontarão o exílio, atrás

Hirtos os indicadores, esgares, faces feias.



E enquanto te vão apontando, vozes vão bradando

Exasperando nas palavras, os olhares chispando!

- Vai-te dolo, deste oiteiro, destes campos de Apolo!



Em pérfida loucura, cobrem de arruda e arnica a sepultura,

Prefaciam perversa a desventura, o epílogo desta aventura,

Colando no raso esquife, já lacrado, epitáfio de patife.




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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Níver - Dia de Amor

















Níver - Dia de Amor



Desvelos vários que horizontes me invocaram,
Na rasgada profecia, que harmoniza estes meus versos.
E que na forma de poéticos segredos dispersos
Vai ciciando as odes, que meus desejos formaram.

Já pelo acto venturoso, que neste dia se invoca,
De meus braços receberás, tu - teu prémio de ouro,
O beijo ardente, para o qual teu níver me convoca,
Do mais vivo amor, que te lanço imorredouro.

E neste remanso etéreo de carícias, enlaçados,
Sentar-nos-e-mos ambos, de mãos dadas e aos beijos,
Esculpindo juntos tempos por Deus abençoados.

Nestes amores ternos , que a meus olhos são lançados,
Os tais que, teu carinho e paixão tornam desejos,
Me darão este amor cálido, adoçado em teus afagos.


Luiz
NOSSO DESEJO

Tens meu carinho anjo, para saberes,
Que tudo de bom na vida há-de,
trazer-te, delicado, tudo o que queres,
e suave, cinji-lo de verdade,
Agradecendo-te que esperes.

E tu, como nunca, ao pé de mim,
Florescerás linda e radiosa como um jardim.

E num oceano de delirante beijo,
Meigos carinhos por Deus abençoados,
Clama por mim nosso desejo,
No qual passeando de mãos dadas,
Olhas-me e comovido, só a ti vejo.

Mostra-me a tua alma ao meu desengano,
E dir-te-ei, seres para mim, a que eu amo.

É assim, amor, que iremos ter,
Em geração de amor, sagrado ninho,
E no ventre abençoado do teu ser,
Medra infindável um caminho,
aumentando, na proporção deste querer.

Chamar-te-ia minha, assim eu pudesse,
ter-te, junto a mim, quando eu quizesse.


Luiz







Corpo Desnudo


Sózinha, na escuridão da loucura,
estava deitada, o corpo envolto,
num espartilho de cetim, rosa cor,
sorridente, deliciosamente terna.
Ele chegou, sorriu-lhe com ternura,
afagou-lhe o cabelo solto,
roçou-se nela e num tamanho ardor,
foi-lhe afagando a nua perna,
beijando-lhe sôfrego a boca.
Sentiu-lhe os lábios do sexo,
Entre suaves carícias,
sob as quais, ela, arquejando,
se afundou em mais delícias.
Sentindo-se húmida, arfando,
contorceu-se num frenesim,
e tornou o enlace, o amplexo,
no querer então, extrair, por fim,
esse prazer que a punha louca.


Luiz



ESTROFES



Eu escrevo, em momentos,

Sonho, brinco com poemas,

Onde, dissertando por temas,

Abraço meus sentimentos.



Vendo este sonho e sorrindo,

Deixo-me por ele embalar,

Sem ter que me preocupar,

Em disfarçar o que sinto.



Nada procuro ou destruo,

Nada desejo! Nada sonho.

Ainda assim, sempre risonho,

Vou confessando o que intuo.



Sinto então, por instantes,

Que dar voz ao coração.

Evitará e com razão,

Desiludir como antes.


Luiz
MISTERIO E PAIXÃO
Pelos ponteiros desse relógio me oriento,
Deixo que as fases da lua me conduzam,
E tu, sendo minha, me darás alento,
Até que o brilho do teu sol, um sorriso,
O calor do teu corpo e o amor, me seduzam.

Alinho essses detalhes despercebidos,
Que num descuido se levantam, me derrubam.
E nessa bomba que é teu corpo, alma antiga
Encontro detalhes, por mim apetecidos
Que para os braços de teu amor me empurram.

Luiz

terça-feira, 31 de agosto de 2010





O
Mote da paixão



Em sentidas estrofes traço este meu pranto,
Suspiro sentimentos e deles esboço pantomima!
Escrevo este poema, nele me consolo, porquanto
Nestes versos, de novo a esperança reanima.

Liberto a voz da alma como um eco apaixonado,
Em que convoco para a dança que anseio retomada.
E, se te chamo, faço-o eu crente, esperançado,
Em ver em ti o mote desta canção tão desejada.

E se esta leitura te afagar qualquer descrença.
E num abraço te confessar um amor! Oh! Recompensa!
Ansiada por a teus olhos me permitir reabrolhar.

Enlaçados com carinho, elos nessa dança imensa,
Uma estonteante valsa que nos permitirá rodopiar
rumo ao Éden, onde felizes, nos verá apaixonar.

Luíz

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

QUERO SENTIR-TE

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Quero sentir-te


Embriagado pelo doce aroma desse teu perfume,
E nas ânsias de sentir em mim o teu abraço,
Incendeiam-se em mim calores, ardentes como lume,
De espalhar o odor da minha pele em teu regaço.

Desejos manifestam-se, sequiosos e sedentos,
De partilhar feliz, contigo, os teus gemidos.
Beijar gulosamente teus lábios e por momentos,
Mordiscar teus seios, afagar os teus sentidos.

Quero sentir em nós dois os sexos ardentes,
A húmidade transpirada das coxas quentes,
O copular com despudor que se quer perpetuar.

E num climax ardente, dois corpos já frementes
Numa euforia de prazer, dois corpos concupiscentes
De respiração ofegante, pelo prazer a chegar.

Luiz

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Saudade Vã

Oh Saudade! Que em vão apelas á paixão.
Relembras do passado a recordação ardente;
Ao exprimires de ti o vazio, o amor ausente,
Nesse choro lamentoso, que eclode do coração.
Tu! Evocas tais memórias com uma emoção
Que nessa alma se oculta, por carente.
Enquanto no chorar, em tudo está presente,
Num lamento e tristonha, a dor da privação.
Oh Saudade! Que no peito tens alcova,
Dele emergem, num gemido teus queixumes,
Da doce recordação que mantens ainda acesa.
E quando nada nesse peito se renova,
De lá fazes ecoar a tua prece, na esperança
Que serão escutados teus laivos de tristeza.


Luiz

RODA DOS SENTIDOS

Roda dos Sentidos

Ansioso, rodo, manuseio desta vida a esfera,
Que rodopiando, incendeia os meus sentidos.
Oh! Triste coração, que ardente bem quisera,
Não carpir, nestes dias tão sofridos,
A angústia, já dorida, desta espera.
E agora nestes encontros venturosos,
Que nos prometem marés de alegria,
Enlaçamo-nos, ternos e afectuosos.

Oh! Que outros encantos nesta vida haveria,
Que, quando olhados, nos fossem tão formosos.

E agora nestes encontros tão queridos,
Partilharemos nós ternurenta euforia,
Sempre juntos, a esta paixão já rendidos.
Oh! Que outra partilha de emoções arrancaria,
Nestes peitos, tamanhas trovas de gemidos.
E se o amor permanecesse, que bom seria,
Contar os dias e num turbilhão de emoções,
Amar, dançar, viver feliz em cada dia.

Oh! Quem calaria a voz destes corações,
Ao expressarem o prazer que lhes daria.

Luíz
Horro...gráfico


Oh Camões! Homero desta Lusíada nação
Como escutarás agora os teus versos,
E tudo o que neles enaltecestes?
Nega o aplauso a quem apregoar estes,
Rejeita o ortográfico acordo a esses perversos
Fá-lo, para suscitares a sua atenção,
A eles, que aspiram ao louvor que não quisestes.
Refuta, censura, não renegues teu coração,
Tu, que em vida escândalos vivestes,
Imortaliza agora essa censura que escreverdes.
Fazendo ver a esses empobrecidos ascetas
Que enquanto a vossa língua tiverdes,
Onde quer que Vaz Luiz, direis e com razão
Que tudo em si, neste acordo, são tretas.


Luiz

MOSTRA-ME.......!!!!

Mostra-me...Revela-te! Destino

Mostra-me os teus contornos... ó destino,
Mostra-me! Na crueldade o que é tirano,
Mostra-me! Se é sagrado, todo o profano,
Mostra-me (também) tudo, o que é divino.
Mostra-me o juízo, fingido, turvar meu tino,
Mostra-me a verdade, professar o falso engano,
Mostra-me! O vilão, onde se esconde esse dano,
Mostra-me ( também ), o porquê do meu destino.

Mostra-me, quando ele se revela inconstante,
Mostra-me a cor, de que o falso amor se tinge,
Mostra-me ( também ) a ele, para que o não negue.
Mostra-me esse amor em fuga, neste instante,
Mostra-me o porquê, quando ele finge,
Mostra-me ( também) por fim, o que se segue.


Luiz

C A N T O .. A O .. A M O R

Canto ao Amor

Enquanto ao recordar um amor tristes pressinto,
Quando as leio, as penas de amor dos escritores;
Dito eu ao coração em estrofes, meus amores,
Evocando em verso, a paixão que em mim sinto.

E se (antes) meus segredos, ocultava por instinto,
Hoje, nos versos que traço lanço vibrantes clamores;
Liberto a alma, daquelas nuvens de negras cores,
Na voraz sofreguidão deste amor em mim faminto.

E se (agora) com esse amor nos olhos posto,
Numa paixão que incendeia em mim o peito,
Tudo o que amor não for, me dá tristeza!

Eu! No coração retenho terno e suave o gosto,
Só de o ver, do meu pensamento o torno eleito,
Enquanto em meu olhar contemplo sua beleza.

Luiz

sexta-feira, 4 de junho de 2010

O Desencanto(Penoso...) da Perda



Quando em busca do teu doce carinho cheguei
E na cavada angústia de perceber tua partida,
Veio a tristeza (de te perder...) que lamentei.
E desalento por essa(chorada...)perda tão sofrida.

Amor! Procurei em vão(já me fugiste...), eu sei...
Até minha alma por te perder já está dorida,
Lamurioso o olhar (lacrimoso...) Oh! Como desejei
Ter-te aqui, partilhar contigo a minha vida.

Enquanto o sonho persistir(nele...) Juntinhos,
Tu e eu, corremos pelos campos de mãos dadas,
percorrendo os trilhos que nos guiam os destinos.

Novo dia (novo amanhecer...),venturas ansiadas,
Lá estaremos percorrendo juntos os caminhos,
Aquelas veredas que nos estarão reservadas.

Luiz

segunda-feira, 17 de maio de 2010

AMORDAÇADO

Amordaçado

Escuto no vento que passa o sarcástico murmurar,
Que vindo do longínquo horizonte jura encantos.
Entoa vivas odes. Argutas formas de chamar,
Alimenta-se na tristeza destes meus prantos.

E se por escutá-lo silvando, decifro a solidão
Que de longe ao meu encontro estreita o passo!
Já me afronta, martiriza meu pobre coração,
Esta vil tentativa de se imiscuir no meu espaço.

MMMmmmm!...............................................,
MMMmmmmmmmmmmm!........................,
Mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm.

Oh! Torpe! Que meu sentimento aprisionas.
Oh! Infame! Quando meu falar amordaças.
Não me tentes! Nem ouses impor desgraças.

Luiz

sábado, 8 de maio de 2010

AMOR DE FILHO

Amor de Filho

Se sementinha que já fui e que de ti nasci,
Germinado pela magia suprema desta vida,
Tenho-te em mim, nesta fortuna que recebi,
Quando me foi (por ti), tal graça concedida.


Como é bom sonhar, ver no olhar a esperança,
sentir a tua alegria nesta inocência de criança.

Oh! Mãe querida, amar-te é bom demais,
No teu colo; ser amado, escutar, aprender.
Sentir o calor de teus afagos nos meus ais,
Partilharmos juntos a razão do meu viver.

Como é bom ser criança, o puro sorriso,
Ser amado e acarinhado, quando preciso.

Luiz

CORAÇÃO DE MÃE



Coração de Mãe

Chegaste tu...e meu mundo brilhou,
No meu mundo tu és, meu anjo...a flor,
Que ilumina meus dias, diz o que sou,
Preenchendo minha vida de esplendor.

Vejo ternura nesse olhar em que se apela
No iluminar desta vida, seres a minha vela.

Amor simples, puro, na doce rima
Dessa estrofe da vida em que desfio,
Em meu peito, este poema que fascina
E no coração o mapa com que te guio.

Terno e suave, neste carinho que por ti zela
E no distante horizonte faz de ti a sua estrela.


Luiz

sábado, 24 de abril de 2010

O Amor no Horizonte




Vejo o Sol ir.

Ao longe o mar.

Neste horizonte que se interpôe entre nós.

Intento partir,

Sinto o pulsar,

E fazendo meu o teu apelo, entoa a minha voz.

E nesse dia,

Num momento,

Chamo-te! O destino que pretendo alcançar,

Tu...de alegria!

Enlaças-me como um vento,

Que vai despertando meus sentidos devagar.

Já vou saciando,

Cá dentro de mim

Esta fome, secando este choro da saudade.

E na infinitude do perfeito,

Faço ecoar por fim

Este sonoro apelo, inconformado, da verdade.

Os calores.

vibrações.

Momentos de volupia que ao destino entrego.

Tambem os amores.

Risos...afeições.

Nesta paixão que preenche o meu ego.



                      Luiz

sexta-feira, 23 de abril de 2010



O Brilho Suave No Teu Olhar



Ecoa deste viver sempre um recomeço que:

Ao mover-se, incendeia desejos mais profundos

E aceso, cintila a meus olhos, neste encanto de

Te mirar rodopiando feliz por outros mundos.



Neles percorres águas límpidas, sondas fundos,

Recusando os persistentes ecos mais imundos.



Anseio também que a cada novo amanhecer,

Vagas de alegria e felicidade ganhem vozes

E com o brilho do sol no teu olhar, possas ver

Iluminados e suaves, os trilhos em que corres.



E é aí nesses caminhos que pretendes percorrer,

Que permanecerá eterno, o perfume do teu ser.



Luiz

Teu Amor!...Sim...



Recordo o inesquecível momento,

Que a este lindo amor deu vida.

O causador desse sentimento

Que esta paixão tornou desmedida.

 


Experiências, conquistas, tristeza,

Partilha houve também...de euforias,

Fazendo pensar que na singela beleza

Desses carinhos, festejámos alegrias.


 

Reafirmo ainda convicta a firmeza

De, sendo eu o amor que pedias,

Garantir! Não mudar...na certeza

De ser por amor, o teu Messias.



 
E quando ao amanhecer, outros dias,

Te presentearem novas amizades,

Lá estarei; o braço dado que querias,

Ternurento, a afagar as saudades.


Luiz

sábado, 17 de abril de 2010

O Espelho da Alma

             O Espelho da Alma

A estrofe que lanço nem sei se é verso
É mais um canto, quiçá seja um sorriso
Ecos do coração num toque que desfiro
Espelho da alma em que aqui me disperso.


Lamentos que do destino faço, se adverso,
No sangue que verto, de mim mesmo o tiro,
Fábulas de criança, sonhos em que deliro
E em que desde criança me sinto imerso.


Tempos de juventude...Oh! Que saudade
Dessa adolescência,dessa doce mocidade
Cheia de ilusões, esperanças coloridas.


Depois as decepções, os ais, os desenganos
Que foram demonstrando durante estes anos

Desejar convicto querer perseguir outras vidas.

                              Luiz                     

Uma Carta de Amor


 Uma Carta de Amor



Passou mais um dia e nem o correio
Ao passar, tranquilizou esta alma, farta
De esperar, desesperar, por essa carta
Que sossegue a tristeza em que me enleio.


Queria eu tambem satisfazer o meu anseio
De saltando este espaço que nos aparta
Pegar no coração, na alma, ir levar-ta
Afagando-a nas curvas do teu seio.

E aí, eu no teu aconchego recitaria
Aquelas frases que eu mais desejaria,
Num poema, que por amor será bonito.

Cheguei finalmente ao fim da caminhada
O objectivo foi alcançar-te minha amada
E o ter-te aqui comigo, foi o requisito.

                   Luiz

sexta-feira, 16 de abril de 2010

A Liça desta Vida




Passam as horas, encadeiam os desenganos,

Pede-se contas á vida, que se revela avara

Fazendo promessas vãs que lúcidos recusamos,

Prometendo a esperança, que todos queremos.

E desse impasse que então se declara

Se escreve o percurso que empreendemos.

 

A ti alma, aponto também o teu norte,

Endosso-te aos destinos desta vida

E confiante empenho a eles tua sorte.

Traço um rumo, renasce nova a esperança,

Liberto a sina da morte já prometida,

Ela! Que da tua espera não se cansa.

 

Da passagem neste mundo, uma guerra,

Cá içamos nossa cruz, nosso estandarte,

Numa liça que vitoriosa não se encerra.

Já a mandíbula dos infernos nos convoca,

Desafiando os esquadrões que num aparte,

Nos protejem dessa sua horrenda boca.

 

Não façamos pois da vida mais um drama,

Preocupemo-nos que se vista de verdade,

Ainda que envolvida na teia duma trama

E revelada pareça sempre uma história.

Da existência, como eminente majestade,

Traçando a conduta, louvaremos a glória.

Luiz

segunda-feira, 12 de abril de 2010


Oxímoro Existencialista



Oh! Vida, tu

Que na existência pôes desafio

Amargos prazeres...doces tormentos

E nesse interlúdio...os sentimentos,

E eu? Quais procuro? Em quais me fio?

Oh! Vida, tu

Que como folha caída em seco estio

Esvoaças no ar, levada p'lo vento

Qual flor silvestre, num momento

Seca pelo sol, noutro enrugada p'lo frio.

Oh! Vida, tu

Quando te recordo num momento,

Escuto ecos do passado,

De esperança no presente ...eu tremo,

Já do futuro, desconheço a sua traça.

Oh! Vida, tu

Chama o destino (alinha-o a meu lado),

Mostra-me o teu querer supremo

dispersa a tristeza do meu fado

E dá-me um ar da tua graça.



Luiz


quarta-feira, 7 de abril de 2010

Meu Amor... Minha Dor!


Neste desejo de esquecer-te, eu, sem jeito,

Continuo lamentando ver-te, no desgosto

Desse sorriso que perdura no teu rosto

E dessa dura indiferença no teu peito.



E se neste mal em que o meu defeito

É prosseguir da rejeição caminho oposto,

Renego-o! Porque no amor o pressuposto

É furtar-me à imperfeição de estar sujeito.



Vou submetendo assim minha natureza,

Perseguido por esta paixão tão ilusória,

Que me faz sofrer por tais amores.



Este feitiço, que delapida minha beleza

E que me impôe já, ter só por glória,

Um destino fatalista de tais dores.



LUIZ

terça-feira, 6 de abril de 2010

O TEU SONO





Enquando te abracei no teu leito perfumado

E tua cabeça loura no meu peito reclinavas,

Senti em mim teu aroma e no carinho do afago,

A convicta certeza que comigo tu sonhavas.



Eu lá fiquei, olhando-te bela e ao adormecido

Brilho suave que emanava do teu leito,

Numa nudez cálida que me deixou seduzido

Fazendo inflar de desejo este meu peito.



Dorme anjo da paixão, concede-me o calor

Que neste peito incendiará minha ternura,

Fazendo meu coração explodir num clamor.



Aguardo ansioso teu acordar, evoco com fervor

Esse momento mágico, em que chegará a altura

De finalmente partilharmos juntos nosso amor.



LUIZ

sexta-feira, 2 de abril de 2010

LINDA TU...





Linda tu...

Nesse colorido rosa mármore

Que desnudado na alcova,

Eu surpreendi dormindo!.

Linda tu...

Emanando essa luz quente

Que como o sol matinal,

Já despertou sorrindo!.

Linda tu...

Que meu olhar seduziste

No ondular suave dos seios nus,

Num contraste lindo!.

Linda tu..

Face do prazer, inusitado reflexo

De sexo lânguido e desejo,

Depois de findo!.

Linda tu...

Na comunhão de puros gozos,

Que bendiremos e iremos

Conjuntamente...repartindo!.



LUIZ

quinta-feira, 1 de abril de 2010

O Desconsolo no Olhar





O Desconsolo no Olhar



Olhar choroso, num lamento mais sentimental

Que o leve e suave murmurar do veio de água.

Aqui só e lançada ao crepúsculo, esta mágoa,

Num lento desconsolo, permanece intemporal.



Dilui-se, apaga a espuma das lágrimas no olhar,

Triste, como o ocaso do Outono numa folha,

Cinza e ouro, como Por do Sol, que sem escolha

Desvanece ao longe da vista, escapando devagar.



E aqui estou eu, num saudosismo permanente,

Um lacrimejar constante, onde nos olhos arde

A nostalgia triste desse colorido poente.



Aqui me disperso e mesmo a alegria ausente,

Preencho a manhã, relembro desamores e da tarde

Faço, no eco dos meus prantos... confidente.



LUIZ
  A Minha Sombra




Relanço um olhar pela sombra

Alonga-se no horizonte o vulto

Ondulando como um rio.

Espelha-se lá ao longe

Abrindo no mar um sulco

Como vela de um navio.

Não saiam em sua busca

Não a alcançareis assim

Nem a mim que ela ilustra.

Pois se apenas em mim

Minha sombra fiel

Tem princípio...e fim.



         LUIZ

terça-feira, 30 de março de 2010

Esse Mar, Meu Destino

Olho-te mar calmo, que me seduzes, despertas,       


Acordas os meus sentidos e os guias devagar,


Ao encontro espumado dessas ondas que lhe ofertas.


Para elas dirijo meus passos, para ti o meu olhar.






A ti mar, ao vento, a naufragos e navegantes,


Queria eu cantar alto tristezas ou alegrias.


Incendiar na alma a centelha que por instantes


Flameja em meu olhar, despistando nostalgias.






Anseio aquele dia em que  ondas iradas ou revoltas 


Como quimeras rebentando o rejuvenescido vigor,


Trarão barcos cheios de histórias, páginas soltas,


Quais Lusíadas estrofes, com novas de meu amor!






E se por esse meu bem, só e tristonho eu já suspiro,


Expressando em poema lamentos dessa ansiedade,


Também nesta ânsia, em meu pobre coração aspiro


a, no calor do seu regaço, afagar esta saudade.


                                 LUIZ