Canto ao Amor
Enquanto ao recordar um amor tristes pressinto,
Quando as leio, as penas de amor dos escritores;
Dito eu ao coração em estrofes, meus amores,
Evocando em verso, a paixão que em mim sinto.
E se (antes) meus segredos, ocultava por instinto,
Hoje, nos versos que traço lanço vibrantes clamores;
Liberto a alma, daquelas nuvens de negras cores,
Na voraz sofreguidão deste amor em mim faminto.
E se (agora) com esse amor nos olhos posto,
Numa paixão que incendeia em mim o peito,
Tudo o que amor não for, me dá tristeza!
Eu! No coração retenho terno e suave o gosto,
Só de o ver, do meu pensamento o torno eleito,
Enquanto em meu olhar contemplo sua beleza.
Luiz
Os nossos olhos são o espelho da nossa alma, não mentem, reproduzem sempre os pormenores mais íntimos dos nossos sentimentos. O Espelho da Alma é um espaço onde se pretende reproduzir em poesia um manifesto desses sentimentos do autor. Tu! Que aqui passaste, considera-te bem vindo e volta sempre.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário