Roda dos Sentidos
Ansioso, rodo, manuseio desta vida a esfera,
Que rodopiando, incendeia os meus sentidos.
Oh! Triste coração, que ardente bem quisera,
Não carpir, nestes dias tão sofridos,
A angústia, já dorida, desta espera.
E agora nestes encontros venturosos,
Que nos prometem marés de alegria,
Enlaçamo-nos, ternos e afectuosos.
Oh! Que outros encantos nesta vida haveria,
Que, quando olhados, nos fossem tão formosos.
E agora nestes encontros tão queridos,
Partilharemos nós ternurenta euforia,
Sempre juntos, a esta paixão já rendidos.
Oh! Que outra partilha de emoções arrancaria,
Nestes peitos, tamanhas trovas de gemidos.
E se o amor permanecesse, que bom seria,
Contar os dias e num turbilhão de emoções,
Amar, dançar, viver feliz em cada dia.
Oh! Quem calaria a voz destes corações,
Ao expressarem o prazer que lhes daria.
Luíz
Os nossos olhos são o espelho da nossa alma, não mentem, reproduzem sempre os pormenores mais íntimos dos nossos sentimentos. O Espelho da Alma é um espaço onde se pretende reproduzir em poesia um manifesto desses sentimentos do autor. Tu! Que aqui passaste, considera-te bem vindo e volta sempre.
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Nossa!!!
ResponderEliminarEu tenho que vir comentar esses versos, e comentarei com cuidado!
Muito bem, poeta!
Viva!
Maravilhosos versos!!