. Oh! Amor
Escuto sempre que o amor espalha dissabores.
Em louca paixão, ele abrasa o pensamento,
Ainda assim, escuto, em sussuro o lamento,
De quem pensa, haver no mundo tais amores.
Ao amor tambem o pintam, descorado, os pintores,
Sempre menino, nú, sózinho e sem alento,
Digo eu, que mais nú ainda, de sentimento,
É todo aquele, que , no amor, pinta tais cores.
Oh amor! Que em mim és espírito invisível,
Em meu coração e de calor enches meu peito,
E que nele libertas um carinho que perdura.
Oh amor! Consegues dentro do peito o impossível,
Sempre buscas obter, nele, num êxtase, esse efeito,
Tornar-nos, nós dois...um, abraçados na ternura.
Luiz
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